O Poder ancestral feminino
e elementos místicos da mulher
em seu duplo aspecto: protetor e generoso, perigoso e destrutivo estão
representando As Iyami Oxorongá. Todos os orixás femininos são detentores deste
poder.
As Iyami são as guardiãs do
destino e zeladoras da existência, por isso sua boa vontade, essencial à
continuidade da vida e da sociedade, deve ser cultivada. Pertencem a um grupo
de seres espirituais chamados Ajogùn, cujas funções incluem carregar o ebó para
alimentar-se dele ou, mais precisamente, do sofrimento humano do qual está
impregnado. Ao processarem as energias dos ebós, possibilitam a cura, a
superação de dificuldades e a atração de bens necessários. Sua relação com os
poderes mágicos lhes possibilita também neutralizar os efeitos negativos de
pensamentos, palavras e ações destrutivas que uma pessoa dirija contra outra ou
contra si mesma. A presença e a influência de Iyami no jogo oracular é
fundamental, pois se manifestam em todos os odus e, sendo parceiras deles, têm
como ajudá-los a comunicar-se entre si. Parceiras também de Exu e dos demais
orixás, indicam com eles os ebós necessários para cada situação, sendo de
competência comum a todos a tarefa de transportá-los.
A expressão Ìyámi, Minha(s)
Mãe(s) ou Zeladora(s), designa um orixá cujo poder é tão grande que todos se
referem a elas sempre no plural, aludindo a uma coletividade. Quando se quer
saudá-las basta pronunciar um de seus nomes, pois elas representam uma
coletividade de seres relacionados a todos os elementos fundamentais para a
sobrevivência dos homens: por isso traí-las significa trair a própria essência
vital humana. Invocar as Mães implica em associar-se a uma coletividade de
energias que vivem em estreita relação com elementos indispensáveis à
sobrevivência humana.
As Iyami, curandeiras com
grande poder mágico, podem assumir diferentes formas. Intervêm na existência
humana no plano individual (na saúde física, psíquica e espiritual, no
casamento e na sexualidade) e no plano social (no trabalho e nas amizades).
Elas apoiam as pessoas em sua tarefa de organizar pensamentos e conhecimentos
para melhor atingir objetivos, atraindo sorte e favorecendo conquistas
materiais. Promovem mudanças no plano emocional, facilitando que um homem
nervoso se acalme e um impaciente torne-se paciente. Intervindo nos destinos,
protegem as pessoas de danos causados por inimigos e por falhas próprias. Como
harmonizam relações, favorecem casamentos. Sendo portadoras de axé, favorecem a
aquisição e a manutenção da energia vital; protetoras e zeladoras de tal
energia, orientam as pessoas quanto à melhor maneira de realizar seu destino.
No aiye as Iyami trabalham
para colocar ordem no conhecimento e na sabedoria dos seres, e transmitem isso
ao orum através de assentamentos já consagrados a elas, de iniciações e da
realização de constantes oferendas e ebós. A partir do momento em que se
estabelece uma ligação com Iyami, adquire-se melhores condições para atingir
objetivos e concretizar ideais.
As mulheres pertencentes ao
grupo de devotos das Iyami são chamadas Ìyá-Agbà ou Ìya Aiyé (Mães do Universo,
Mães Anciãs ou Veneráveis Mães Anciãs); os homens são chamados de Òsó (Bruxo,
Feiticeiro acredite homens também podem ser bruxos). Ambos ficam atribuídos do
poder de manipular o destino humano através de rituais de consagração. A
aquisição do poder das Iyami ocorre pelo nascimento, por herança e pela
iniciação. Esta última pode proporcionar a proteção delas para o iniciado e
seus familiares e amigos mais próximos e pode, num grau mais elevado, permitir
a transmutação física, embora exclusivamente no caso de mulheres. Diz o
provérbio que o filho de Iyami tem dois ouvidos, dois olhos e uma única boca,
para ouvir e ver bem mais do que falar. Falar sobre as Mães inspira a sensação
de poder e sabedoria, muitas vezes equivocada, porque um devoto que não saiba
proteger e preservar a força e os segredos confiados a ele será vencido
facilmente. Falar sobre elas é uma tarefa desafiadora porque exige cumplicidade
entre quem fala e quem ouve e uma responsabilidade rara das pessoas em relação
ao uso que fazem das palavras. Por isso, durante a iniciação, as pessoas se
comunicam o mínimo necessário.
Os iniciados em Iyami possuem
as marcas simbólicas das Mães em seu corpo e podem sentí-las até mesmo
fisicamente. Essas marcas indicam sinais de nobreza. Os devotos das Mães muitas
vezes acabam se tornando líderes. Deles exige-se postura séria e rigorosa e uma
auto-educação para que não fiquem mencionando o poder delas. Pessoas
indiscretas ou que se considerem poderosas não devem cultuá-las, pois sua
postura afasta o poder das Mães. Tolerância e paciência, qualidades do sábio,
são os principais meios de se venerar Iyami e aos demais orixás. O devoto das
Mães deve ser verdadeiro, leal, fiel e respeitoso para criar espaços onde elas
possam viver e atuar. As Iyami têm o poder de tornar o tempo favorável ou
desfavorável, podendo provocar morte prematura ou prolongar a vida: a
capacidade de trabalhar com seus poderes para atuar sobre a duração da existência,
entretanto, é privilégio de poucos sacerdotes.
Os iniciados em Iyami pelo
Oduduwa Templo dos Orixás reunem-se periodicamente para manter e fiscalizar o
culto aos orixás, zelar pela casa e tratar de assuntos relevantes para a
comunidade que frequenta a instituição. Um dos eventos coletivos mais
importantes do templo é o Festival de Iyami, que ocorre anualmente.
Bruxa e pássaro.
A palavra Ìyàmìs
por si só, em realidade não identifica à mulher com o lado escuro de seu poder,
como uma bruxa, muito pelo contrário é um modo de exaltar e
homenagear sua capacidade de engendrar apelando a seu lado protetor maternal,
pois significa: Minha mãe!!!
Esta forma de
referir-se a qualquer mulher expressa um sentido de reverência àquela que serve
de ponte entre os antepassados e os vivos, bem como também reflete seu
importante papel maternal.
Desse modo todas
as divindades femininas são chamadas também ìyàmìs, mais não no sentido
de bruxas, senão por tratar-se de uma homenagem verbal às
grandes mães espirituais.
A coruja é um de
seus pássaros.
A pena da coruja é
utilizada em ritos das Ìyàmì, na finalidade de obter proteção
contra os perversos espíritos da noite, ameaças e inveja.
É este pássaro
quem leva os feitiços até seus destinos. Ele é pássaro bonito e elegante, pousa
suavemente nos tetos das casas, nos galhos das árvores, e é silencioso.
Se as Ìyàmìs dizem
que é pra matar, eles matam, se elas dizem pra levarem os intestinos de alguém,
levarão.
Elas enviam
pesadelos, fraqueza nos corpos, doenças, dor de barriga, levam embora os olhos
e os pulmões das pessoas, dão dores de cabeça e febre, não deixam que as
mulheres engravidem e não deixam as grávidas darem à luz.
As Ìyàmìs costumam
se reunir e beber juntas o sangue de suas vítimas.
E só Orunmilá
Consegue acalmá-la.
O Culto dos Eguns no
Candomblé do sexo feminino recebem o nome de Ìyàmìs Agbá, minha mãe
anciã, mas não são cultuados individualmente.
Sua energia como ancestral
é aglutinada de forma coletiva e representada por Ìyàmìs Oxorongá chamada
também deÌyá Niá, a grande mãe.
Esta imensa massa
energética que representa o poder da ancestralidade coletiva feminina é cultuada
pelas sociedades Gëlèdé, compostas exclusivamente por mulheres, e somente
elas detêm e manipulam este perigoso poder.
O medo da ira de
Ìyàmìs nas comunidades é tão grande que, nos festivais anuais na Nigéria em
louvor ao poder feminino ancestral, os homens se vestem de mulher e usam
máscaras com características femininas, dançam para acalmar a ira e manter,
entre outras coisas, a harmonia entre o poder masculino e o feminino.
O mito da bruxa que
voa na vassoura acompanhada por pássaros macabros é quase mundial, com pequenas
diferenças dependendo da cultura e folclore local.
As Ìyàmìs são
executoras da lei num sentido inverso, isto é, procurar o bem a partir do mau.
Toda pessoa que
tenha certa inclinação às características negativas para os demais está
alimentando estas forças e com isso fortalecendo Ìyàmìs que a seu tempo a
própria energia negativa da pessoa se converta em seu próprio juiz.
Ìyàmì Oxorongá posará suas patas
em cima de sua cabeça.
Não há nenhum ebó
capaz de vencer o trabalho destas entidades, o que se pode no máximo é
apaziguar-lhes .
Sua função se
torna importante, pois tendem a regular o comportamento do ser humano através
de seus medos.
Quem deseja
que Ìyàmìs Oxorongá não se torne um obstáculo em
sua vida deve frear os sentimentos de inveja, ciúmes, rancor, bem como qualquer
pensamento negativo para seus semelhantes.
Fundem-se a ideia
que as Ìyàmìs se reúnem em assembleia, onde se conspiraria e
especularia sobre as maldades a realizar enviando os Ajogun após o
questionamento se foi feito ou não os ebós marcados por babalaos através de
Ifá, deste modo servem de reguladores do comportamento frente às dívidas
geradas ante as divindades, por causa de ter rompido o equilíbrio existente de
alguma maneira seja numa vida anterior ou na presente.
A Ìyàmì Aye pertence todo sangue derramado na
terra e também quem controla o sangue menstrual a que quando aparece revela a
presença próxima destas criaturas, o que explicaria as dores típicas e o que
costuma ter as mulheres nessa etapa.
Presume-se
que a palavra Aje utilizada como bruxa prove da
contração de Iya +Je, a mãe que come, aludindo a seu voraz apetite, sempre
atraída pelo cheiro do sangue e vísceras.
Ela pode vir sob a
forma de mosca, pássaro, gracioso ou inclusive outros animais.
Em síntese, todo
ser humano deve a vida a uma mulher. Se todas as mulheres juntas decidissem não
mais engravidar, a humanidade estaria fadada a desaparecer.
Esse é o poder
de Iyá Mi, mostrar que todas as mulheres juntas decidem
sobre o destino dos homens.
As denominações de
Ìyàmì expressam suas características terríveis e mais perigosas e por essa
razão seus nomes nunca devem ser pronunciados.
Quando se disser
um de seus nomes, todos devem fazer reverencias especial para aplacar a ira das
grandes Mães e, principalmente, para afugentar a morte.
As feiticeiras
mais temidas entre os yorubás e nos candomblés do Brasil são as Àjé e, para
referir-se à elas sem correr nenhum risco, diga apenas Eleyé, Dona
do Pássaro.
O aspecto mais
aterrador das Ìyàmìs e o seu principal nome, com o qual se tornou conhecida nos
terreiros, é Oxorongá, uma bruxa terrível que se transforma no
pássaro de mesmo nome e rompe a escuridão da noite com seu grito assustador.
As Ìyàmìs são as
senhoras da vida, mas fundamental da vida é a morte.
Quando devidamente
cultuadas, manifestam-se apenas em seu aspecto benfazejo.
Não podem, porém,
ser esquecidas, nesse caso lançam todo tipo de maldição e tornam-se senhoras da
morte.
O lado bom de
Ìyàmìs é expresso em divindades de grande fundamento, como Apàöká,
a dona da jaqueira, a verdadeira mãe de Odé .
Dizem que o deus caçador encontrou mel aos pés
da jaqueira e em torno dessa árvore formou-se a cidade de Kêtu.
Os assentamentos
de Ìyàmìs ficam juntos as grandes árvores como a jaqueira e geralmente são
enterrados, mostrando a sua relação com os ancestrais, sendo também uma nítida
representação do ventre.
As Ìyàmìs,
juntamente com Exú e os Eguns são evocados nos ritos de Ipadé, um complexo
ritual que, entre outras coisas, ratifica a grande realidade do poder feminino
na hierarquia do Candomblé, denotando que as grandes mães é que detém os
segredos do culto, pois um dia, quando deixarem à vida, integrarão o corpo das
Ìyàmìs, que são as mulheres ancestrais.
À meia-noite
ninguém deve estar na rua, principalmente em encruzilhada, mas se isso
acontecer deve-se entrar em algum lugar e esperar passar os primeiros minutos.
Também o vento, afefe de que Iansã é a dona, pode ser bom ou
mau, através dele se enviam as coisas boas e ruins, sobretudo o vento ruim, que
provoca a doença que o povo chama de ar do vento.
Ofurufu, o
firmamento, o ar também desempenha o seu papel importante, sobretudo á noite,
quando todo seu espaço pertence a Eleiye, que são as Ajés, transformadas em
pássaros do mal, como Agbibgó, Elùlú, Atioro, Oxorongá, dentre outros, nos
quais se transforma a Ajé-mãe, mais conhecida por Ìyàmì Osoronga.
TÍTULOS DE ÌYÀMÌ
Agba: Poderosa Mãe
ancestral associada ao poder feminino.
Ajé : Poderosa
Mãe administradora do Poder Sobrenatural. Este devido ao culto que é realizado
na lua nova e utiliza de poderes sobrenaturais para combater à agressividade, feitiço.
Por ser o ciclo mais escuro da lua.
Iyá Mi Ajé =
minha mãe feiticeira também conhecida por Ìyàmìs Oxorongá , é a
sacralização da figura materna, por isso seu culto é envolvido por tantos
tabus. Seu grande poder se deve ao fato de guardar o segredo da criação.
Iyami Ajé na
forma de pássaro, Coruja Rasga-Mortalha ou coruja rasgadeira, pousa nas árvores
favoritas durante a noite, principalmente na jaqueira. Contam os antigos
africanos que quando a coruja rasgadeira sobrevoa fazendo seu ruído
característico ou aproxima-se de uma casa é porque alguém vai morrer. (Mito que
se espalhou por outros cultos e religiões, afinal quem nunca ouviu falar isso)
Ako: Poderosa Mãe
que é o pássaro Ako. Título referente ao 3o dia da lua cheia e a seu culto
exatamente na sociedade das Geledes. Título de quem assume o posto de primeira
dama desta sociedade.
Alaiye: Poderosa
Mãe proprietária de toda extensão Terrestre.
Apaki: Poderosa
Mãe que mata. Uma referência ao fato que ao decorrer da vida acontece a morte.
Araiye: Poderosa
Mãe que controla todos os espíritos da Terra, encarnados e desencarnados.
Arajado: Poderosa
Mãe que olha para o Céu. Uma referencia ao fato da Terra esta coberta pelo Céu.
Asiwòró: Poderosa
Mãe canalizadora das energias nos ritos tradicionais.
Ayala: Poderosa
Mãe esposa daquele que é o Céu. Uma referencia ao fato da Terra ser coberta
pelo Céu o próprio Orixalá.
Buruku: Poderosa
Mãe Antiga. Uma referência ao planeta na sua antiguidade existencial.
Egeleju: Poderosa
Mãe dos olhos delicados.
Ekunlaiye:
Poderosa Mãe que inunda a Terra com Água.
Eleje: Poderosa
Mãe proprietária do fluxo da vida o sangue.
Elesenu: Poderosa
Mãe Proprietária de todos os órgãos internos, vísceras.
Eleye: Poderosa
Mãe Proprietária dos Pássaros.
Ilunjó: Poderosa
Mãe que dança o ritmo da morte. Uma referência ao ritmo tocado para Ogun aquele
que dança o ritmo da morte.
Iya-Ori: Poderosa
Mãe das Cabeças, uma alusão ao fato de está relacionada aos rituais de
sacrifício animal sobre uma cabeça. Titulo que é também cultuada nos ritos de
bori.
Iyelala: Poderosa
Mãe senhora dos sonhos, relacionada a revelação de situações através de sonhos.
Iyemonja: Poderosa
Mãe senhora que possui muitos filhos como cardumes de Peixes, uma alusão à sua
qualidade anfíbia e à quantidade de seres humanos existentes na terra comparada
à quantidade de peixes existentes no Mar. Titulo relacionado a Egun.
Iyemowo: Poderosa
Mãe que é o próprio dinheiro de suas filhas, uma alusão a grande quantidade de
búzios que utiliza em suas roupas este titulo é cultuada no culto de Orixalá.
Kekere: Poderosa
Mãe pequena do universo. Uma referência ao fato de Iyami ser a administradora
da vida na auxiliando Olodunmare.
Koko: Poderosa Mãe
Anciã, uma referência à antiguidade do planeta.
Logboje: Cabaça
Existencial no Universo, uma referencia ao planeta Terra.
Malè: Poderosa mãe
que não permite o mal chegar na noite, uma alusão as noites que sobrevoa na sua
forma de pássaro nos lugares em que é invocada e reverenciada com louvores e
saudações. Título este muito reverenciada nas rodas de Xangô, Egungun, quando e
enquanto dançam em volta da fogueira ao Ar livre, fato memorável ao poder
sobrenatural que possibilita Xangô como o grande Egungun ancestral voltar à
Terra possuindo seus Eleguns durante as festividades.
Naré: Poderosa
como o próprio ventre.
N'la: Poderosa
grande Mãe, uma referência à grandeza do planeta Terra e seu culto elementar.
Oduwà: Poderosa
Mãe proprietária do recipiente da existência, o mundo.
Oga Igi:
Poderosa Mãe que faz o alto das árvores de trono. Uma referência ao fato dos
Pássaros pousarem no cume das grandes árvores.
Oloriyàmi:
Poderosa Mãe proprietária das águas, referência aos mares e a água do útero.
Olotojú: Poderosa
Mãe que espia do alto ao fato dos pássaros pairarem no ar e observarem tudo de
cima.
Omolulu: Poderosa
Mãe rainha das formigas, ao fato de estar associada ao subsolo, título este em
que é também cultuada no culto de Obaluaiê.
Onilé: Poderosa
Mãe proprietária da Terra, referente a reverencia e aos rituais realizados
dentro da terra. Outra referencia é ao fato de ser o lugar mais próprio de se
cultuar toda classe de espíritos, na qual Ela é a grande apaziguadora desses
espíritos ou forças rebeldes. Numa única função de tranquilizar, apaziguar ou
neutralizar qualquer tipo de força oculta agressiva.
Oru-Alé: Poderosa Mãe
da madrugada e da noite.
Osupa: Poderosa
Mãe que controla as forças da lua.
Oxorongá: está
sempre encolerizada e sempre pronta a desencadear sua ira contra os seres
humanos. Está sempre irritada, seja ou não maltratada, esteja em companhia
numerosa ou solitária, quer se fale bem ou mal dela, ou até mesmo que não se
fale, deixando-a assim num esquecimento desprovido de glória. Tudo é pretexto
para que Ìyàmì se sinta ofendida.
Tudo que é redondo
remete ao ventre e, por consequência, as Ìyàmìs.
O poder das
grandes mães é expresso entre os Orixás por Oxum, Iemanjá e Nanã Buruku, mas o
poder de Ìyàmìs é manifesto em toda mulher, que, não por acaso, em
quase todas as culturas, é considerada tabu.
Petekun: Poderosa
Mãe que é povoada, uma referência a relação com Bará.
Curiosidades
ANIMAL : Abelha.
AVE : Coruja.
COME: Aves
pequenas, víscera de animais, ovos.
QUATRO
PÉ : Coelho.
INTERDITO : Pimenta
da costa. (ATARI)